Novak Djokovic inicia esta segunda-feira a sua 400.ª semana como número um do ranking mundial, ampliando o seu próprio recorde depois de, no domingo, ter conquistado pela sétima vez as ATP Finals, ultrapassando mais um recorde de Roger Federer e reforçando a sua marca na história do ténis.

Um ano de sonho para o tenista sérvio que, além da ATP Finals, venceu três dos quatro Grand Slams da temporada – Open da Austrália, Roland Garros e Open dos Estados Unidos – além de ter sido finalista do outro (Wimbledon). O tenista de 36 anos continua, assim, a engrandecer a sua lenda, depois de ter chegado à liderança do ranking mundial pela primeira vez há mais de 12 anos, a 4 de julho de 2011.

Djoko já tinha assegurado que terminaria o ano como número um e agora inicia a 400.ª semana como líder da hierarquia ATP, um registo impressionante que deixa a larga distância outras lendas da modalidade como a alemã Steffi Graf (377 semanas) e as norte-americanas Martina Navratilova (332) e Serena Williams (319).

Nos homens, Roger Federer foi quem mais se aproximou, com 310 semanas na liderança, embora o suíço detenha o recorde de mais semanas consecutivas como número um (237), uma marca que dificilmente o sérvio alcançará até ao final da carreira (o melhor que conseguiu foram 122 semanas, entre 7 de julho de 2014 e 6 de novembro de 2016).

Atrás do recordista de títulos do Grand Slam, no top 5 da temporada, terminam o espanhol Carlos Alcaraz, o russo Daniil Medvedev, o italiano Jannik Sinner, finalista derrotado das Finals, e o russo Andrey Rublev.

O top 10 da época fica completo com o grego Stefanos Tsitsipas (6.º), o alemão Alexander Zverev (7.º), o dinamarquês Holger Rune (8.º), o polaco Hubert Kurkacz (9.º) e o norte-americano Taylor Fritz (10.º), com o norueguês Casper Ruud, campeão do Estoril Open, a concluir um ano dececionante na 11.ª posição.

Entre os portugueses, Nuno Borges subiu um lugar, para 79.º, e Francisco Cabral manteve-se como 52.º no ranking de pares.