Novak Djokovic venceu neste domingo o torneio de Wimbledon pela terceira vez na carreia. Como na vitória do ano passado (ganhou também em 2011), o sérvio bateu na final o suíço Roger Federer.

Num encontro que durou quase três horas (com mais vinte minutos de interrupção devido à chuva), Djokovic ganhou em quatro sets, com os parciais de 7-6(1), 6-7(10), 6-4 e 6-3.

O nº1 do mundo conquistou o nono «major» da carreira. Desde a sua última vitória num grand slam (Wimbledon em 2012), Fereder apenas conseguiu voltar a uma final de um «major» em Inglaterra. No ano passado e neste perdeu ambas para o sérvio - o registo de confrontos entre os dois jogadores está agora em 20 vitórias e 20 derrotas para cada.

As mudanças de testemumho vão-se mostrando. Federer foi o primeiro a conseguir quebrar o serviço adversário no encontro e fê-lo ainda no primeiro set. Mas Djokovic respondeu de pronto na mesma moeda e acabou por esmagar no desempate.

Federer voltou a dar esperanças de estar de volta quando ganhou o segundo set (evitando sete pontos de set para Djokovic no tie-break), mas as evidências de que ser obrigado a correr ao logo da linha de fundo já significa alguns mais pontos falhados foram começando a traduzir-se no marcador.

O terceiro set ficou também marcado pela chuva, mas que apenas serviu de curto interregno para o domínio que Djokovic foi assumindo no encontro. Ainda assim, o maior número de winners foi para Federer. Mas não chegaram para compensar tantos mais erros (forçados ou não).

Mas, como também veio a acontecer no quatro set, Djokovic já não precisou de qualquer tie-break para vincar a diferença de jogo que existe na atualidade entre os dois. Federer ainda encanta com a classe que é lhe impossível perder. Mas Nole joga como quem tem menos cinco anos que o adverário de 33.