John Terry já não acredita que a braçadeira de capitão da selecção inglesa volte para o seu braço. O defesa do Chelsea orgulha-se, no entanto, do passado, em declarações exclusivas ao «Daily Mail». «Não prevejo que seja capitão de novo, mas para dois seleccionadores da Inglaterra, o Steve McClaren e o Fabio Capello, fui a primeira escolha e estou orgulhoso disso», atirou.

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O jogador compreendeu os motivos da decisão do seleccionador, mas no jogo frente ao Egipto sentiu-se desrespeitado. «Nesse particular, a braçadeira passou por cinco ou seis jogadores. Aí senti-me desapontado. As pessoas podem não gostar de ouvir isto, mas apenas pensei que era um pouco desrespeitoso», disse o jogador antes de revelar o que lhe passou pela cabeça: «Ok, fiquei sem braçadeira, mas não me lixem!»

«Fábio Capello tinha-me dito na reunião que eu ainda era uma grande voz no balneário e que ele queria que continuasse assim, mas nessa noite senti o contrário», disse Terry.

O central inglês revelou, ainda, que joga com dores há vários anos. «A última vez em que joguei a cem por cento? Talvez há cinco anos, talvez mais, não lembro muito bem», recorda, antes de garantir que as dores que sente são «as piores» que teve na vida. «Não dá para continuar. Faço 30 anos na próxima temporada e tenho de cuidar de mim», concluiu.