Seria lógico que o primeiro Mundial em África consagrasse o primeiro semifinalista africano. A lógica, porém, esbarrou na trave: no 120º minuto de uma montanha-russa de emoções, o ganês Gyan acertou no ferro da baliza de Muslera, transformando Luis Suarez, autor de um penalty desesperado, em herói da epopeia uruguaia. No final de um «thriller» bem arbitrado por Olegário Benquerença, a «celeste» voltava à elite, 40 anos depois.