Figura

Pardo: Segundo jogo consecutivo a marcar do colombiano. Depois de ter aberto as hostilidades no dérbi minhoto voltou a ser o desbloqueador da equipa de Jesualdo Ferreira inaugurando o marcador. Um golo cheio de oportunidade e um mão cheia de rasgos pelo lado direito do ataque carimbam positivamente mais uma exibição do jovem de 23 anos. Apontou o quinto golo com a camisola do Sp. Braga. Tem-se revelado preponderante no ataque dos Guerreiros.

O Momento

Golo inaugural (minuto 12’): Durou apenas doze minutos a resistência aveirense. Cedo se percebeu que o jogo era de sentido único, e aos avisos arsenalistas por intermédio de Rafa e de Rusescu sucedeu-se o golo inaugural da turma de Jesualdo Ferreira. Pardo abriu as hostilidades pelo segundo jogo consecutivo e tem sido o tranquilizador do Sp. Braga. Apareceu bem na área, liberto de marcação e só com Renato pela frente. Só viu as redes pela frente e abriu caminho ao triunfo Guerreiro.

Desilusão

Vukcevic: O jovem montenegrino voltou a passar ao lado do encontro. Segunda titularidade do médio de 22 anos e nova dificuldade de mostrar serviço no miolo. Luiz Carlos e Mauro deram conta do recado e fizeram a máquina arsenalista carburar envergonhando ainda mais a exibição de Vukcevic.

Outros destaques:

Rafa:
Nem em ritmo de treino tira o pé do acelerador. As suas arrancadas são cada vez mais uma imagem deste Sp. Braga. Está na génese do golo inaugural dos minhotos e antes disso já havia tentado visar a baliza à guarda de Renato.

Paulo Sérgio:
Foi o melhor do Beira-Mar. A apatia da equipa aveirense foi geral e o experiente jogador brasileiro do miolo foi o mais esclarecido. Por vezes teve mesmo que abrir os braços e esperar que os companheiros acompanhassem o seu ritmo.

Aderlan Santos:
Seja ao lado de Nuno André Coelho, Paulo Vinicius ou Sasso, o defesa central assume-se como o pilar do sector mais recuado. A capacidade física do brasileiro do Sp. Braga é impressionante e apesar da tarde de pouco serviço não deixou de impor a sua estampa em cada lance. Jesualdo Ferreira pediu seriedade antes do jogo e o número 33 foi o rosto da entrega bracarense.

Rusescu:
No coração da área, como mandam as regras, foi com tudo ao lance e correspondeu da melhor forma ao cruzamento de Joãozinho. Depois de bisar no dérbi minhoto voltou a marcar confirmado a veia goleadora que o celebrizou no seu país. O romeno soma três golos em outros tantos jogos com o emblema minhoto.