Pepa, treinador do Tondela, depois da derrota diante do Portimonense (0-2), no Algarve, em jogo da 12ª jornada da Liga:

 

- As primeiras palavras são para o senhor João Alfarroba [antigo roupeiro do Portimonense, falecido durante a semana], que era uma pessoa querida nesta casa. Deixo essa palavra de sentimento.

 

- Em relação ao jogo, sem tirar mérito ao adversário porque a vitória é justa - estava à espera deste Portimonense, com uma qualidade individual muito acima da média e um treinador com muita experiência –, o que não pode acontecer é darmos 45 minutos de avanço, como fizemos na primeira parte. Não fomos iguais a nós próprios. Na segunda parte, a perder por 1-0, sabíamos que pior que aquilo era impossível, não era aquela a nossa imagem. Fui bem explícito com os jogadores ao intervalo, dizendo-lhes que podíamos perder, mas tínhamos de sair de cabeça erguida. A equipa esteve completamente diferente na segunda parte, com três oportunidades claras, em que o Ricardo Ferreira faz três boas defesas e acabamos por sofrer um golo quando temos um jogador a menos, que está três ou quatro minutos fora do campo a receber assistência.

- Sabemos que podemos fazer isto que fizemos na segunda parte, mas durante 90 minutos. Temos de reagir rápido, mas, independentemente dos pontos, a mágoa que sai daqui é que custaram muito esses 45 minutos iniciais. Fomos apáticos e isso paga-se caro quando do outro lado há uma equipa com esta qualidade, que acabou por ser eficaz nas oportunidades que teve.»