O defesa começou por fazer uma declaração, na sala de conferências, em Alcochete: «Saio feliz. Sair era algo que não escondia a ninguém. Tinha vindo a afirmar que se surgisse alguma coisa boa para mim e para o Sporting eu saía. Tive muitas conquistas, tive felicidade e algumas tristezas. Saio de um clube que fez de mim o que sou, ajudou-me muito. Venci taças, joguei na Liga dos Campeões, cheguei a internacional A. Saio com o sentimento que tudo fiz e dei pelo clube. Para mim não é um adeus, é um até sempre, porque vou estar sempre ligado ao Sporting. Foi uma oportunidade que surgiu e, no futebol, essas aparecem uma vez.»
Tonel lembrou que «nos últimos cinco anos o Dínamo de Zagreb foi campeão», mas o momento era ainda para o Sporting, onde viveu bons e maus momentos. «O pior foi a lesão em Paços de Ferreira, que me afastou dois meses e tal», disse. «O melhor... vários, não tenho um específico, tive momentos fantásticos e Sempre fui muito acarinhado pelos adeptos», continuou.
Na bagagem, falta o título de campeão nacional. «É a única mágoa que levo», admitiu o defesa, que não explicou os motivos pelos quais quis deixar o emblema leonino: «Não quero avançar muito sobre isso. As coisas foram faladas entre os clubes e quando soube qual era, decidi ir em frente. Era algo que procurava, jogar num campeonato estrangeiro, competitivo, num país fantástico e com pessoas fantásticas. De minha parte, fica uma porta aberta, do Sporting penso que também.»
Quanto à escolha do clube, uma vez que havia vários interessados, Tonel esclareceu. «O Dínamo foi o que mostrou mais interesse, tinha outras propostas, mas quando soube...é o clube mais forte da Croácia, e revi-me no clube», argumentou.
Agora, é tempo de deixar a última mensagem aos colegas leões: «Ainda me vou despedir e desejo-lhes o mesmo que a mim. Adorava que fossem campeões, festejava como se tivesse feito aqui. Espero ganhar dois campeonatos, um na Croácia, outro aqui.»
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