De 5 a 27 de Julho, vai estar nas ruas de França a 95.ª Volta à França. Christian Prudhomme, director do Tour, revelou, na apresentação da prova, que existem dez novas etapas. Os ciclistas vão percorrer um total de 3.500 quilómetros, de Brest até Paris, num cenário «mais romântico». A Direcção da prova promete tolerância zero ao dopping.
Ao longo de três semanas de competição, os ciclistas só vão ter dois dias de paragem, a 15 e a 21 de Julho. A volta começa em Brest, na região da Bretanha, e termina em Paris, como habitual. O pelotão começa a trepar na décima etapa e colocam as rodas em Itália, na 15.ª etapa, em plena montanha. O contra-relógio, potencialmente decisivo, acontece ao vigésimo dia de estrada. Paris revela o vencedor na sempre rápida etapa de congratulação do vencedor.
O pelotão tem como estrela da companhia Alejandro Valverde (Caisse DEpargne), após Alberto Contador não ter sido convidado para a prova por causa do doping. O ciclista espanhol tem vantagem psicológia sobre principais rivais, Evans e Sastre, ao mostrar ser o corredor mais completo em competição.
Evans (Silence-Lotto) é o rival número um de Valverde. O australiano tem evoluído ao longo das últimas épocas, melhorando no contra-relógio.
Carlos Sastre desde há cinco anos que marca lugar na dianteira do Tour, mas desce na tabela ao longo da classificação. Limitado na estrada, Sastre destaca-se na montanha e conta agora com a ajuda preciosa dos irmãos Schlerck.
O mais jovem, Andy, entrou no topo do ciclismo mundial ao ser segundo no Giro de Itália em 2007. Os dois irmãos podem criar um duo imbatível.
Kim Kirchen, é apontado como o possível outsider. O luxemburgês tem apresentado um equilibrio notável entre montanha e contra-relógio. A camisola da Juventude tem como principal candidato Romam Kreuziger. O ciclista checo, aos 23 anos, faz parte da nova geração de trepadores.