O secretário de Segurança de Aviação Civil da Colômbia confirmou que o avião que transportava a equipa brasileira da Chapecoense e que caiu na Colômbia não tinha combustível no momento em que se despenhou.

«Podemos garantir com toda a certeza que a aeronave não tinha combustível no momento do impacto e, por isso, foi aberto um processo de inquérito para determinar o motivo», disse Fredy Bonilla durante uma conferência de imprensa realizada nesta quarta-feira.

Esta afirmação sustenta a tese de que a falta de combustível foi a principal causa do acidente que causou a morte de 71 dos 77 passageiros que iam no avião, isto depois de terem vindo a público as comunicações do comandante da aeronave com a torre de controlo momentos antes da queda, nas quais o piloto informava que estava sem combustível.

Fredy Bonilla frisou que as normas internacionais exigem que uma aeronave tenha combustível suficiente para cobrir a rota e possua uma reserva adicional para aterrar, se necessário, num aeroporto alternativo.

Até esta quarta-feira à noite já tinham sido identificados 59 corpos: 52 brasileiros, cinco bolivianos, um paraguaio e um venezuelano.