A cinco dias de terminar o empréstimo de Miguel Layún ao Sevilha, e, consequentemente, de acabar o prazo para o clube espanhol acionar a opção de compra, o jogador mexicano do FC Porto diz que ainda não sabe como vai ser o futuro.

«Isso é a pergunta de um milhão. Não sei nada. Estou à espera que se confirme alguma coisa», disse o jogador em declarações à Cadena Ser.

Layún já tinha dito que gostava de ficar em Sevilha, mas, com o aproximar da data, não está muito convicto de que isso possa acontecer. «Embora gostasse de dizer que sim [que continua em Sevilha], parece-me complicado. Quero pensar que esse eles tivessem a intenção já tinham falado comigo para dizer que estavam interessados, que estavam a falar com o Porto, ou alguma coisa assim».

Questionado sobre se não o surpreendia que o Sevilha não pagasse 5 milhões pelo passe, o defesa mexicano afirmou: «Eles é que têm que comentar isso. Tento ser o mais profissional possível, tento que as coisas corram da melhor forma, entrego-me a 100 por cento, como fiz estes meses com o Sevilha, e vivi um momento muito bonito na minha carreira ao participar nas competições europeias com um clube tão especial.»

«Disse que, para mim, era um sonho poder continuar com a equipa, mas também entendo que talvez as necessidades do clube agora sejam outras. Espero que o que aconteça seja o melhor para mim», disse ainda, acrescentando: «Não descarto a hipótese de ficar em Sevilha porque, para mim, seria algo muito bonito, mas já se sabe que muitas vezes as decisões vêm de cima».

Com a seleção mexicana a fazer um bom Mundial, tendo já conseguido duas vitórias, Laýun falou sobre os principais candidatos a ganhar a prova. Avisou que a Alemanha não pode ser subestimada e que é preciso ter em conta «a capacidades dos seus jogadores». E disse ainda que «Espanha é um dos favoritos, uma das seleções mais fortes», que «tem enormes jogadores».