Djalma, um perigo à solta
O jovem angolano foi um problema para a defesa do Trofense. Partindo da direita, mas em diagonais perfeitas, lançou o perigo na área adversária através da velocidade. Já na segunda parte, decidiu o jogo: dentro da área recebeu um excelente passe de Marcinho, tirou Miguel Ângelo da frente e rematou para golo. Era difícil pedir-lhe mais.
Marcinho, um génio na hora certa
Pareceu andar toda a primeira parte noutro local qualquer. Na Trofa é que não. Perdido entre o centro e a esquerda, raramente se viu. Na segunda parte apareceu. Em todo o seu esplendor. Entrou pela zona defensiva do adversário com a bola controlada, serviu Djalma e o angolano marcou o primeiro. Uma jogada de génio que decidiu o jogo.
Olberdam, um golo para coroar muito trabalho
No regresso à equipa, após uma lesão, o brasileiro foi igual a ele próprio. Um mouro de trabalho no meio-campo. Fartou-se de correr, de cobrir, de recuperar bolas, de cortar linhas de passe. Ia a todos e por acaso disso até saiu mal-tratado de um choque com Delfim. O prémio chegou na segunda parte, num golo que sentenciou o jogo. Merecido.
David Caiado, entre o razoável e o bom
O jovem formado no Sporting, chegou a ser lançado na equipa principal por Paulo Bento, impôs-se como titular desde a chegada de Tulipa. Jogo após jogo tem deixado boas indicações. Irreverente e dinâmico, procura a bola, cai em cima do adversário, cria desequilíbrios. Às vezes perde bolas infantis, mas agita sempre o jogo. O que é bom.
Paulo Lopes, um foco de intranquilidade
Acabou por ser o menos culpado da derrota, sem qualquer hipótese de defesa nos dois golos do Marítimo. Este destaque negativo não tem nada a ver com a derrota, portanto. Tem a ver com uma mão-cheia de jogadas em que o guarda-redes do Trofense mostrou uma insegurança total. É impossível assim dar tranquilidade aos restantes colegas.