Dos vários jogadores que já conhecia no Brasil e reencontrou em Portugal, Weldon será aquele que Patrick melhor conhece. Jogaram pelo Cruzeiro, em 2005, e nessa altura o esquerdino agora ao serviço da U. Leiria percebeu logo que o avançado recrutado por Jorge Jesus para o Belenenses e para o Benfica tinha algo de especial: a velocidade.

«Na altura, fazíamos testes de sprint e o nosso fisiologista era professor de mestrado da Universidade de Minas Gerais. Ele levava alunos e equipamentos, tipo radares, para medir a velocidade. Fazíamos séries de três para, num caso de falha, prevalecer a melhor performance. Quando era o Weldon, ele fazia uma única vez, porque tinha índice de atletismo, tal a sua velocidade! Ficavam todos rindo daquilo», conta o lateral.

Em solo lusitano, Patrick ainda não teve oportunidade de defrontar o antigo colega, com quem reconhece já não falar «há um tempinho», mas quando tiver de o fazer, diz que vai usar uma artimanha. «Vou levar um laço, para o segurar! Talvez um revolver fosse mais eficaz, mas é muito agressivo. Estou a brincar, claro», dispara o leiriense, por entre uma sonora gargalhada.