O plantel da U. Leiria está a ponderar a hipótese de avançar com um pedido de rescisão coletiva em consequência dos desenvolvimentos das últimas horas. Os jogadores estiveram reunidos no balneário, antes do treino, e têm nova encontro, agora com o Sindicato de Jogadores, logo após o almoço.
A ausência de soluções para o pagamento dos ordenados em atraso e o facto de a greve convocada poder não respeitar os cinco dias úteis regulamentares, tornando-a inviável, levaram os atletas a admitir uma mudança de estratégia.
Esta sexta-feira será decisiva quanto a um desenlace para todo este caso, uma vez que, a partir das 18h30, haverá uma Assembleia-Geral da SAD, que poderá trazer novos desenvolvimentos.
Entretanto, Joaquim Evangelista, em declarações à Lusa, garantiu que a equipa não vai defrontar o Feirense no próximo domingo a menos que sejam pagos os salários em atraso.
«Não há dúvida nenhuma que os jogadores da U. Leiria não vão jogar se não receberem o dinheiro que lhes é devido e independentemente das interpretações jurídicas e processuais que se possa ter. É claríssimo», afirmou.