Alan

Muito activo ao longo de toda a partida, com inúmeras iniciativas que destabilizaram a defesa da casa. Não teve participação directa nos golos mas deu um contributo decisivo no ataque, especialmente na segunda parte quando a equipa procurou sair em velocidade. Notável a jogada que rubricou e deu origem ao canto para o primeiro golo arsenalista. Pegou na bola, pediu o apoio do público cheio de raça, e deu-a a Luis Aguiar para um lance de felicidade.

Moisés

Criou grandes dificuldades à defesa leiriense nas subidas aquando dos pontapés-de-canto. Prova disso foi a assistência para Meyong no primeiro golo da noite, depois de uma cabeçada que Djuricic não segurou.

Meyong

Voltou a fazer o gosto ao pé, depois das duas grandes penalidades convertidas no derby com o V. Guimarães. Desta vez, beneficiou do cabeceamento de Moisés e da inoperância de Djuricic, mas só marca quem sabe estar no sítio certo, à hora certa.

Cássio

Elevou para nove a contagem pessoal de remates certeiros esta época na Liga. O cabeceamento foi simplesmente perfeito, numa antecipação irrepreensível a Filipe Oliveira. Ganhou motivação e manteve a baliza de Eduardo debaixo de jogo, com destaque para mais uma cabeçada, por cima, na sequência de um canto de Marco Soares que roçou a trave.

Marco Soares

Foi o primeiro jogador da dar nas vistas, quando aliviou, sobre o risco de golo, um cabeceamento de Paulão, logo no inicio da partida. Deu força ao meio-campo e, na cobrança de um canto, atirou à trave num dos lances mais perigosos da União na primeira parte até porque, na sequência, Cássio falhou o golo em plena pequena área.

Eduardo

Preocupante a exibição do guarda-redes bracarense a dois meses do início do Mundial da África do Sul. Estranhamente inseguro, apesar de não ter tido qualquer responsabilidade no golo de Cássio, coleccionou uma série de saídas em falso e outros lances em que se revelou incapaz de segurar a bola. Melhorou na segunda parte, período em que já esteve mais próximo do nível a que habituou toda a gente.