NGal
O regressado camaronês continua a demonstrar a falta que fez durante os mais de dois meses em que esteve retido no seu pais. Manteve a titularidade conquistada na Luz e fez por justificá-la. Depois de algumas ameaças, abriu o marcador num lance de ratice: surgiu por entre uma floresta de pernas para captar um passe de Binho para o seu guarda-redes, driblou Milojevic e atirou já quase sem ângulo.
Ayew
Se um jogo de futebol pudesse, por momentos, assemelhar-se a um bolo-rei, dir-se-ia que saiu o brinde a este ganês já entradote. Marcar o golo que valeu um empate precioso à sua equipa, quando já se jogavam os descontos, não pode ser classificado de outro forma, até porque, até então, o avançado sadino pouco fizera para que se pudesse sequer suspeitar que iria fazer o gosto, neste caso, à cabeça.
Alhandra e Touré
Entraram na melhor altura do jogo, quando o U. Leiria carregava e isso deu-lhes a confiança necessária para jogarem de forma descontraída e com a baliza na mira. Tanto um como o outro tiveram oportunidades para dilatar o resultado. Faltou-lhes pontaria por vezes, noutras ocasiões Milojevic foi melhor.
Amuneke
É dos poucos que recusam atirar a toalha ao chão. Surgiu numa posição diferente, entre os centrais, quando é mais habitual vê-lo a carrilar pelos flancos. Assumiu-se claramente como o único elemento capaz de levar perigo à baliza de Fernando, embora lhe tenha faltado alguma frieza na hora H.