A defesa ao penalti cobrado à Panenka pelo brasileiro Maicosuel, no último Udinese-Sp. Braga, será seguramente um dos momentos mais gratificantes na carreira do guarda-redes Beto, que desta forma ajudou a pôr a equipa minhota na fase de grupos da Champions, em detrimento dos italianos.

Mas a alegria de uns é o pesadelo de outros, e que o diga o avançado brasileiro, contratado neste verão ao Botafogo. Depois de, com a sua tentativa falhada, ter custado mais de 8 milhões de euros à equipa, Maicosuel apareceu nesta segunda-feira no canal de TV do clube, com um redobrado pedido de desculpas: «Peço desculpas a todos, amigos, funcionários, clube e adeptos pelo meu erro de terça-feira. Eu sei quanto os meus companheiros trabalharam a fim de realizar o sonho de chegar à Liga dos Campeões. Por isso quero pedir minhas sinceras desculpas», afirmou.

Mas nem o ato de contrição lhe valeu o perdão para o castigo pesado: não foi inscrito pela Udinese na fase de grupos da Liga Europa e até janeiro, no mínimo, só poderá alinhar nas provas domésticas. Pelo menos, Francesco Guidolin, treinador da Udinese, já terá como certo que mais ninguém da sua equipa vai arriscar-se a falhar um penalty por tentar evocar Panenka no momento errado.