Era preciso marcar quatro golos, e Portugal marcou. Mas também era preciso vencer por três golos de diferença, pelo menos, e a equipa das quinas só conseguiu dois. Está, por isso, fora do Europeu de sub-21.

A matemática não era fácil, mas a equipa das quinas entrou no exame com confiança e ao segundo minuto já vencia, com um golo de Edgar Ié na sequência de um canto.

Desta vez titular, entre cinco novidades reservadas por Rui Jorge, Bruma voltou a marcar um grande golo e deixou Portugal a vencer por 2-0 com apenas 22 minutos de jogo.

Tudo parecia bem encaminhado, ainda que antes do segundo golo já Pedro Rebocho tivesse cedido o lugar a Kevin Rodrigues por lesão (18m).

Metade do trabalho estava feito, e a Seleção foi em busca do resto, mas após três intervenções importantes de Shishkovski - e um remate ao lado de Bruma - apareceu um golpe duro: Bardi reduziu para a Macedónia, ao minuto 40.

Portugal continuava a precisar de dois golos, mas aquele remate de fora da área deixou marca. Os minutos finais da primeira parte já deixaram a imagem de uma equipa lusa a perder coesão, algo entregue ao individualismo. Uma realidade confirmada na etapa complementar, e agravada pela quebra física de alguns elementos.

Podence até fez o 3-1 logo ao minuto 57, após excelente assistência de Iuri Medeiros (a segunda no jogo), mas por esta altura já a equipa das quinas estava longe da dinâmica inicial. 

Renato Sanches fez mais uma exibição apagada, mas a entrada de Ricardo Horta também não deu maior clarividência ao ataque luso. 

Na última cartada o selecionador trocou Podence por Diogo Jota, mas logo a seguir, quando Portugal dava tudo pelo golo que faltava, a Macedónia marcou em contra-ataque, por Markoski (80m).

A equipa lusa ainda chegou ao tal quarto golo, por Bruma (90+1), mas ficou a faltar mais um para, pelo menos, puxar pela calculadora no sábado.

Diogo Jota ainda acabou expulso nos instantes finais, mas já nem o critério disciplinar valia a Portugal.