Maxi Pereira colocou esta madrugada o seu nome das páginas douradas do futebol uruguaio e pode na próxima sexta-feira isolar-se no topo dos mais internacionais da seleção celeste, ainda que haja alguma confusão à mistura.

Ao entrar em campo com o México, o lateral somou a sua 112ª internacionalização, conforme indicou a Federação Uruguaia, e igualou Diego Forlán como o jogador que mais vezes vestiu a camisola celeste.

 

A polémica surge porque outras fontes, incluindo o FC Porto, consideram que Maxi Pereira chegou à 113ª internacionalização e por isso subiu ao topo da pirâmide dos mais internacionais do país.

Certo é que Maxi entrou para a história do país e na segunda jornada da Copa América baterá garantidamente o recorde de Diego Forlán. 

O defesa-direito estreou-se na seleção em 2005, curiosamente também em jogo com o México, e desde então já participou em dois Mundiais e vai na sua quarta participação em Copas América (2007, 2011, 2015 e 2016), competição que venceu em 2011.

Sobre a derrota no primeiro jogo desta Copa América Centenária, o jogador do FC Porto considerou que o auto-golo de Álvaro Pereira «condicionou um pouco», apesar de ainda haver «muito jogo pela frente» e já apontou baterias para a segunda ronda com a Venezuela.

«Quando não se arranca a ganhar, tens que conseguir um triunfo no seguinte, dependemos de nós, há que ter esperança. Já nos levantamos de momentos mais complicados e há que pensar no que vem», destacou.

Antes da partida, a organização trocou o hino uruguaio pelo chileno, algo que Maxi Pereira criticou duramente: «O hino foi uma falta de respeito total. Creio que alguém vai ter de ser responsável porque mais que uma falta de respeito é uma ordinarice muito grande.»