Mais de 400 sócios marcaram presença esta quinta-feira na Assembleia-geral do Vitória de Setúbal para confirmar a nomeação de Carlos Costa para a liderança da Comissão de gestão do clube.
O dirigente foi eleito por larga maioria, com 366 votos a favor, 9 contra e 53 abstenções, e avançou com a estratégia planeada para retirar o Vitória de uma das maiores crises financeiras da história do clube.
De acordo com a Lusa, para liquidar o passivo global dos sadinos, na ordem dos 12 milhões de euros, Carlos Costa anunciou negociações com a Pluripar com o objectivo de antecipar 16 dos 90 anos de rendas contratualizadas pela cedência dos direitos sobre os terrenos do estádio.
A concretização do negócio, no entanto, está dependente da aprovação do Governo e só avançará se for permitida pelo Plano de Pormenor do Vale da Rosa a construção de um novo estádio pela empresa.
Nos objectivos do dirigente sadino estão ainda a alteração de estatutos par a impedir que se repitam situações de endividamento e a abertura do capital social da SAD a investidores privados, mas resguardando do poder de decisão do Vitória em questões essenciais.
Carlos Costa confirmou ainda na reunião com os associados, no Fórum Luísa Todi, em Setúbal, a extinção da equipa B, já comunicada à Liga e à Federação, e reafirmou a intenção de não permitir atletas profissionais nas modalidades amadoras.