A direcção do V. Setúbal apresentou soluções para a saída da crise. Numa Assembleia Geral muito agitada, com vários sócios a quererem verbalizar a sua revolta, o presidente Chumbita Nunes não só assegurou que não se demitia («fui eleito em eleições, por isso só saio com eleições»), como demonstrou ter encontrado propostas concretas.
No imediato é garantida uma injecção de capital de 275 mil euros, financiado por cinco empresários, entre eles o próprio Chumbita, que servirá para pagar o respectivo a cerca de um mês e meio de ordenados. Paralelamente, foi assinado nesta sexta-feira um acordo de patrocínio para as camisolas da equipa B com o grupo petrolífero Esso.
O grande bolo, porém, está relacionado com um empréstimo de 4 milhões e 600 mil euros a ser negociado com uma entidade bancária inglesa, servindo como garantia os últimos dois anos das receitas dos contratos com os parceiros.
Quanto ao negócio com o Benfica, que previa o encaixe de um milhão de euros pela compra do passe de cinco jogadores, para já não vai avançar, conforme garantiu o presidente. Essa solução, aliás, não foi amplamente debatida na Assembleia.