Fernando Cadozo
É o pilar-mor da melhor defesa da Liga, a par do F.C. Porto e do Estrela, com apenas dois golos consentidos. Esta noite foi imperial na área do Marítimo, ganhando praticamente todos os lances aéreos e compensando, pelo meio, algumas falhas do seu companheiro João Guilherme. Sempre muito sereno, procurou sempre sair a jogar com a bola nos pés, dando início a muito lances de ataque do Marítimo.
Auri
Deve estar com a consciência bem pesada. O Vitória tinha o jogo controlado e, talvez mais importante, o Marítimo parecia que não tinha argumentos para chegar à baliza de Bruno Vale e criar perigo, quanto mais marcar um golo. Num lance aparentemente inofensivo, em que a defesa do Vitória tinha a bola controlada, Auri escorregou e deixou a bola à mercê de Marcinho que, sem cerimónia, transformou o presente num golo inesperado.
Bruno Gama
Finalmente titular. Nas quatro primeiras jornadas realizou boas exibições, mas sempre depois de saltar do banco de suplentes, ganhando crédito para reclamar lugar no onze de Faquirá. Na primeira parte não desiludiu o seu treinador, imprimindo velocidade ao ataque do Vitória no flanco direito, colocando muitas dificuldades a Luís Olim. Foi também um dos mais rematadores da equipa, mas, depois do primeiro golo do Marítimo, como toda a equipa, perdeu a serenidade, passando a jogar de cabeça quente. Ainda assim, esteve sempre envolvido nos lances em que o Vitória esteve perto do empate.
Manú
Jogou no lado direito do ataque madeirense e foi uma constante preocupação para Sissoko que raramente teve espaço para subir no terreno para poder controlar o ex-benfiquista. Procurou estar sempre em jogo, mas agarrou-se em demasia à bola, fazendo muitas vezes uma má leitura do jogo. Mas, a verdade, é que esteve sempre presente no jogo e a sua tenacidade acabou por ser recompensada como o golo que matou o jogo já em tempo de descontos.