Ricardo Chaves, regresso com selo de qualidade
Regressou à equipa, após castigo, e notou-se a diferença. Sem Sandro, lesionado, Ricardo Chaves é a referência do meio-campo sadino. Importante a tapar os caminhos da baliza, mostrou sempre fôlego para chegar ainda à área contrária. Merecia um golo.
Kieszek, estreia segura
Fez a estreia com a camisola do Vitória de Setúbal e mostrou argumentos para conservar o lugar no que resta da temporada. Teve menos trabalho do que, provavelmente, esperaria, mas ainda assim, sempre que chamado a intervir, mostrou segurança. Cometeu apenas um deslize, quando saiu da área com a bola agarrada, mas sem consequências.
Hugo, o incansável
Não é dos mais dotados tecnicamente, como se sabe, mas compensa isso com uma entrega enorme. Primeiro a médio defensivo, foi um importante auxilio para Ricardo Chaves. Depois, a central, cortou tudo o que havia para cortar. Acabou o jogo de rastos.
Leandro Lima, a dinâmica merece mais resultados
Fez uma exibição entre o oito e o oitenta, mas merece a referência. Foi o principal dinamizador do ataque sadino, embora nunca vestindo a pele de avançado, que no papel lhe estava destinada. Procurou terrenos mais recuados e esteve muito activo, mas depois, na zona de finalização, inventou demasiado.
Nacional, à deriva no Sado
Exibição muito apagada da equipa de Manuel Machado, no Estádio do Bonfim. Pouca coesão colectiva e com as suas principais figuras a fazerem exibições muito discretas. O próprio técnico não esteve bem. Alargou a frente em prejuízo do meio-campo, e depois deu um passo atrás, voltando a tirar um homem da frente para meter um centrocampista.