V. Setúbal-U- Leiria, 4-1 (destaques)

Neca

Quem sabe, sabe. Sensacional exibição do experiente médio que colocou todos os seus recursos ao serviço da equipa. Esteve na origem do primeiro golo, marcou o segundo com um pontapé colocado e ainda ofereceu o quarto, de bandeja, para Zé Pedro facturar. Uma exibição quase perfeita num jogo que chegou a ser feio. Assumiu o papel de organizador, entre Hugo Leal e Silva, abrindo brechas na defesa do Leiria, com um jogo inteligente e muito eficaz.

Ney Santos

Tarde inspirada do lateral sadino que, com um pulmão enorme, fez todo o corredor, da defesa ao ataque, de forma incansável, soltando Zeca para outras funções. Impressionante o fôlego deste brasileiro que passou o jogo a subir a descer, provocando desequilíbrios à frente, antes de equilibrar atrás. Esteve nos melhores lances de ataque do Vitória, incluindo no lance mais bonito do desafio que acabou por dar origem ao segundo golo.

Pitbull

É o jogador mais querido dos adeptos sadinos e hoje voltou a mostrar porquê. Com uma técnica refinada, foi uma constante dor de cabeça para a defesa do Leiria, sem nunca dar um lance por perdido. Foi ele que iniciou o lance do segundo golo antes de assinar o terceiro com um chapéu bem medido que levantou o Bonfim. Foi substituído ao som de aplausos e do seu nome de guerra: «Pit, Pit, Pit».

Diogo Amado

O castigo de Paulo Vinicius e a lesão de última hora de Zé António empurraram o jovem médio para o papel de central. Uma primeira vez que, como se vê pelo resultado, não correu muito bem. No primeiro golo falhou por falta de centímetros. Redimiu-se depois com um corte fenomenal a impedir o segundo golo do Vitória e procurou sempre sair a jogar, mas ficou claro que para central não serve.