Léo Souza, merece mais sim senhor
O brasileiro formado no Grémio, que já passou pelo Internacional e foi colega de Lucho e Higuaín no River Plate (as voltas que a vida dá), é claramente jogador para voos mais altos. Muito forte fisicamente, mas com técnica, faz lembrar o ucraniano Milevsky. Foi uma fonte de problemas para o Nacional, tendo entre outros fabricado o golo do empate.
Bracalli, um herói até ao fim
Grande parte do mérito da passagem do Nacional às meias-finais é do guarda-redes brasileiro. Na marcação de grandes penalidades parou os remates de Léo Souza e Allan, tendo visto ainda Telmo rematar para fora, antes disso impediu várias vezes o segundo golo do Valdevez, a remates de Léo Souza, de Rafael e sobre o fim de Nandinho.
Ruben Micael, patrão a tempo inteiro
O jovem assume-se cada vez mais como o patrão do futebol atacante do Nacional. É ele que pega na bola e lhe dá um destino. Geralmente um bom destino. Joga fácil, mas com inteligência e faz a equipa evoluir no terreno. Para além disso ainda se destacou quando recuperou uma bola e a entregou direitinha ao solto Mateus, para o golo da equipa.
Diego, um golo e outros pormenores
O brasileiro emprestado pelo Sp. Braga tornou-se herói quando empatou o jogo, sobre o intervalo. Um golo fundamental para a boa segunda parte do Valdevez. Mas o médio não foi só o golo. Ainda na primeira parte, por exemplo, teve dois remates, os primeiros dois remates da equipa, que espevitaram o jogo. Mostrou boa visão e bom pé esquerdo.
Rafael e Cara, talento em jeito
A Taça serve para mostrar bons valores que se escondem nas divisões secundárias. No Valdevez, para além de Léo Souza, há dois portugueses a merecer atenção: Rafael, um extremo-direito cheio de técnica, dinâmica e atrevimento, que precisa apenas de domar o talento; e Cara, um lateral-direito ofensivo, com grande pulmão e noções da posição.
Hugo Ferreira, um erro e muito acerto
Começou mal quando tentou jogar uma bola fácil, passou para Carlos Miguel e deixou o colega em maus lençóis: apertado, perdeu a bola, o que permitiu a Mateus isolar-se e fazer o golo. Depois disso, sobretudo na parte final, redimiu-se. Um punhado de boas defesas, uma das quais fantástica a cabeceamento de Nené, perpetuaram o empate.