David Albelda está de regresso aos trabalhos do Valência, adversário do Marítimo na Taça UEFA, depois de ter estado afastado da equipa, na época passada, por imposição do então treinador Ronald Koeman. O jogador passou, esta terça-feira, pela sala de imprensa para falar do seu momento actual, de quem poderá substitui-lo em campo e ainda da discussão à volta da entrega da braçadeira de capitão.
O médio-defensivo admitiu que, depois de estar «oito meses» afastado, «não é fácil passar para o primeiro plano de um momento para o outro», acrescentando que «fisicamente» está bem e «ao nível da equipa». No entanto, tem noção de que a carga competitiva é grande e que nem sempre poderá estar no onze de Unai Emery: «Marchena pode ocupar essa posição. Manuel Fernandes também, pelo físico e porque acho que reúne condições para isso. Há alternativas. Não com as mesmas características mas existem. Temos muitas partidas, mas o plantel é grande. Quando o treinador quiser que jogue estarei disponível, mas é difícil que um futebolista jogue todas as partidas.»
Um dos temas que domina a actualidade do Valência, equipa onde actuam Miguel Manuel Fernandes e Hugo Viana, é a atribuição da braçadeira. Um assunto que Albelda desvaloriza, mas lá vai dizendo que «Albiol é um dos candidatos» : «Somos todos capitães. Não é importante quem vai envergar a braçadeira. O mais importante é que caminhemos todos pelo caminho certo. Dentro do balneário não se fala sobre isso.»
Destaque ainda para o facto de Marchena ter voltado a treinar depois de um mês de afastamento, devido a uma lesão no pé direito. O defesa ainda treina de forma limitada.