Francky Vercauteren diz que não tem «dinheiro» para comprar um avançado em janeiro, mas também diz que essa não é uma questão prioritária numa altura em que o Sporting tem pela frente jogos importantes, já esta quinta-feira com os húngaros do Videoton, e, na segunda-feira seguinte, com o Benfica. O treinador falou ainda na possível saída de Xandão e na lesão de Stijn Schaars.

A ausência de uma alternativa a Van Wolfswinkel parece ser a lacuna mais notada no plantel do Sporting, mas o treinador belga considera que não é uma boa altura para se falar de mercado. «Não tenho dinheiro. O mais importante é o jogo com o Videoton e o jogo com o Benfica. Isso compete ao clube informar, na altura certa, . Vão sempre haver oportunidades, mas esta não é a altura certa», limitou-se a dizer.

Quanto à possível saída de Xandão, o treinador alargou-se mais, mas sem referir o nome do defesa brasileiro.«É a mesma coisa. Há dez anos olhava-se para uma fotografia de uma equipa e podia-se ver os mesmos jogadores ao longo de anos. Agora muda tudo, mas isso acontece em todos os clubes. Todos passam, como os treinadores. Para mim, é sempre uma pena quando deixam o clube, mas faz parte da vida profissional. Isso vai acontecer sempre. Há uns que saem e outros que aparecem. É mais fácil fazer alterações no papel do que no relvado, mas faz parte do trabalho de um treinador substituir jogadores», referiu.

Enquanto o mercado estiver fechado, Vercauteren terá de lidar com os jogadores que tem à disposição. Schaars, submetido a uma intervenção cirúrgica, deixou de ser um deles. «É sempre pena para o treinador ou para a equipa, mas a vida é assim. Não podemos depender de um jogador, por mais importante que o jogador seja. E Schaars não é o único ausente, serão quatro ou cinco, mas isso não serve de desculpa. Continuamos a ser o Sporting, compete ao treinador e aos jogadores que estão disponíveis mostrar o que podemos fazer sem eles», comentou.