No final do encontro do G15, que elencou oito propostas para o futebol português, Belenenses, Paços de Ferreira e Marítimo abordaram a ausência de quatro dos clubes do movimento. Vincaram, ainda, a necessidade de restruturar o modelo, de abrir conversas aos clubes da II Liga e de reforçar a liderança no que toca à regulamentação.

Carlos Pereira, presidente do Marítimo, referiu que os clubes ausentes – Portimonense, V. Guimarães, V. Setúbal e Moreirense - com exceção da SAD dos sadinos, «fizeram questão de delegar a sua representatividade nas sociedades presentes», estando estas, garante, «em sintonia com as recomendações para a reestruturação».

Por seu turno, Rui Pedro Soares, presidente da SAD do Belenenses, referiu que, «em breve», existirão «notícias dos quatro clubes que não estiveram» e que os 11 clubes presentes «continuam a trabalhar ativamente em prol do futebol português».

O dirigente dos azuis do Restelo vincou que o G15 não está contra os três grandes. Já Paulo Meneses, presidente do Paços de Ferreira, acrescentou que o movimento quer «incluir a II Liga» e que todos, desde a Liga aos clubes, possam fazer parte da «escolha do novo modelo». Uma ideia reforçada por Carlos Pereira. «Se estamos a falar num modelo de reformulação, estamos a falar para todos», referiu, sem, no entanto, deixar de ressalvar que «os interesses dos três grandes são diferentes do modelo» que o G15 quer.

Por fim, o dirigente dos insulares salientou a necessidade de «reforço de liderança». «Queremos dar contributos válidos para a melhoria da regulamentação», concluiu.