André Villas-Boas, treinador do F.C. Porto, em declarações na sala de imprensa no final do encontro com o CSKA Sófia, que os dragões venceram por 3-1, fechando com «chave de ouro» a participação na fase de grupos da Liga Europa:

«O nosso objectivo foi atingido no jogo com o Rapid Viena, pois era fundamental conseguir o primeiro lugar para ter o jogo da segunda-mão dos 16 avos-de-final em casa. Este jogo poderia levar a alguma desmotivação mas mostramo-nos a um óptimo nível. Hesitamos de início porque experimentamos uma estrutura nova, que já tínhamos usado noutros jogos mas não da forma regular que pretendia. Na segunda parte, depois do penalty falhado houve um extra de motivação ainda maior para o CSKA chegar ao 2-2. Passámos por um período de incerteza, de pouco critério no passe. Já tarde no jogo, crescemos um pouco, mas se o penalty tem sido conseguido creio que tinha sido ainda melhor. Saímos satisfeitos pela exibição e por não sofrer qualquer derrota nesta fase de grupos.»

Sobre a alteração táctica: «Jogámos em 4-4-2 para testar esta estrutura e os dois pontas-de-lança puros de início. Saímos satisfeitos e o jogo foi conseguido por todos, tendo em conta o facto de o objectivo estar cumprido e jogarmos pelo prestígio. A satisfação vem daí.»

Sentiu que ganhou opções nos últimos jogos: «Num plantel de 26 jogadores vai haver sempre quem tenha mais ou menos oportunidades. Mas não há gente mais importante que outra. Na coerência da liderança e de um grupo isso não existe. Foram dois jogos extremamente bem conseguidos tendo em conta esses jogadores que têm tido menos oportunidades. Mantém-se a competitividade interna e permite-nos olhar com outros olhos para o plantel. Este plantel tem soluções extremas e é importante que toda a gente se sinta parte e competitiva para jogar a qualquer momento.»