27/04/1994: Nunca tinha ido tão longe numa competição europeia. O F.C. Porto chega às meias-finais da Liga dos Campeões, mas é eliminado pelo Barcelona (3-0). Pisa pela primeira vez o relvado do Camp Nou, estádio onde haveria de ganhar títulos.

15/11/1995: A felicidade ao serviço da selecção portuguesa. Ostenta pela primeira vez a braçadeira de capitão na noite em que a equipa das quinas cilindra a República da Irlanda (3-0) e garante a qualificação para o Euro-96.

??/01/1996: É considerado o melhor guarda-redes europeu pela ESM, uma organização constituída por várias publicações jornalísticas do velho continente.

08/03/1996: No final do desafio com o Campomaiorense (1-0), no Alentejo, Vítor Baía desentende-se com o dirigente Pedro Morcela e é suspenso de toda a actividade desportiva durante dois meses.

12/05/1996: A suspensão chega ao fim e regressa à baliza na última jornada do campeonato 1995/96 para festejar, frente ao Belenenses (1-0), o seu quinto título de campeão nacional. A tempo de ser convocado para o Euro-96.

09/06/1996: Estreia-se na fase final de um Campeonato da Europa ao serviço da selecção A. A equipa das quinas empata com a Dinamarca (1-1), em Inglaterra, no arranque do Euro-96.

23/06/1996: Despede-se do Euro-96, numa das derrotas mais sofridas da selecção portuguesa (1-0). A eliminação acontece nos quartos-de-final, diante da República Checa, quando Vítor Baía sofre um dos golos mais esquisitos da sua carreira. O célebre chapéu de Poborsky.

05/07/96: Chega a entendimento com o Barcelona e protagoniza a maior transferência de sempre de um guarda-redes. Contrato de oito épocas, 437 mil contos por temporada e uma proibitiva cláusula de rescisão de 3,5 milhões de contos. O F.C. Porto recebe 1,3 milhões. O Barça é montado por Robson e possui nomes como Ronaldo, Figo, Fernando Couto e Pizzi.