É difícil encontrar uma equipa que Vítor Oliveira não tenha já treinado. Depois de deixar a carreira de jogador, há quase 30 anos, no Portimonense, foi precisamente no clube algarvio que deu início à carreira de treinador.

Maia, P. Ferreira, Gil Vicente, Académica, V. Guimarães, U. Leiria, Sp. Braga, Belenenses, Rio Ave, Moreirense, Leixões, Trofense, Desp. Aves, a lista parece interminável. E ainda há regressos pelo meio, à Académica, Gil Vicente, U. Leiria¿ até cansa enumera-los.

Nas últimas duas épocas, parou em Arouca, com o objetivo de fazer aquilo que lhe vale uma imagem de marca: subir equipa à I Divisão. Conseguiu-o este domingo, pela sexta vez, depois de feitos idênticos pelo P. Ferreira, Académica, Leixões, U. leiria e Belenenses.

Aos 59 anos, o técnico matosinhense há muito que se pode dar ao luxo de fazer aquilo que lhe apetece, sem se sujeitar a fretes. Talvez seja por isso que, depois de subir uma equipa, tem tendência para abandoná-la, com o sentido de missão cumprida.

No ano seguinte, não raras vezes, é vê-lo de novo a apostar num bom projeto na II Liga. Será assim outra vez?