Vítor Pereira, treinador do F.C. Porto, comentou desta forma o empate da sua equipa frente ao Apoel de Nicósia, na terceira jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões (1-1). Os dragões contabilizam quatro pontos, nesta altura:

«Contra uma equipa que joga em linhas muito baixas, não conseguimos encontrar soluções e demonstrar qualidade na circulação de bola e encontrar espaços. Não fomos capazes de encontrar o antídoto para ultrapassar este Apoel. O Apoel conseguiu fazer hoje o que fez ao Zenit em casa e ao Shakthar em Donetsk. Sabíamos que precisávamos de os atrair para linhar mais altas, aumentar a velocidade de circulação de bola, mas não demos a resposta à altura do que este jogo exigia.

Faltou tranquilidade à equipa? «Num Porto habituado a ganhar, o resultado do jogo foi-nos retirando tranquilidade. Os cartões amarelos são consequência disso. Quisemos resolver o problema de forma individualizada, em vez de o resolver como equipa. Deixamo-nos levar pelo tipo de jogo do Apoel, pela frustração de não conseguir resolver o problema.»

Compreende os assobios no final? «É para os adeptos que trabalhamos. Aceito perfeitamente os assobios. Os adeptos sentem o clube, são eles que vivem o clube. Compreendo perfeitamente. Acredito que, já com o Nacional, vamos dar a resposta que os adeptos merecem, que o clube merece e que esta equipa tem capacidade para dar.»

O jogo no Chipre é decisivo? «O grupo está muito equilibrado. O próximo jogo passa a ser fundamental para as aspirações da nossa equipa. Vamos ter de chegar ao Chipre e conseguir um bom resultado, que é a vitória. Vamos ter de rectificar este resultado menos positivo.»