Cerca de um mês depois do duelo da Taça de Portugal que aqueceu fora das quatro linhas e terminou com várias expulsões, o Boavista volta a receber o V. Guimarães, este sábado, num dos jogos em destaque da 13ª jornada da Liga.

«Espero que o jogo seja quente dentro do campo, evidentemente, porque fizemos um bom jogo. Tudo o resto espero que, nem de perto nem de longe, se verifique qualquer situação idêntica», afirmou Miguel Leal, treinador do Boavista, na antevisão do duelo.

Nesse jogo, em 20 de novembro, os axadrezados perderam ainda quatro jogadores devido a castigo. Três deles, Henrique, Idris e Bukia apanharam quatro jogos de suspensão, não sendo ainda opções para este reencontro com o Guimarães, e o quarto, Lucas Tagliapietra, levou um jogo. Depois dessa derrota, o Boavista sofreu dois desaires para o campeonato, em casa com o Sporting (0-1) e fora com o Paços de Ferreira (2-1).

«A pantera andou ferida, estava numa fase de recuperação rápida, com saúde, a evidenciar grande força e voltou a sofrer uma ferida grave e isso tem condicionado. Mas no Boavista as dificuldades foram sempre um estímulo. Normalmente, o clube sai mais forte. Apesar de estarmos mais fragilizados novamente, vamos com o tempo resolver isso e ficar ainda mais fortes», acredita Miguel Leal.

Quanto à rivalidade histórica entre os dois clubes, Miguel Leal espera que funcione como «um estímulo» e nunca resulte num «descontrolo emocional».

«Teoricamente, o favorito para este jogo, se formos pela classificação, é o Vitória, e se formos pelo plantel também, mas isto é um jogo e a história do Boavista diz que aqui em casa temos de mandar nós e é isso que vamos fazer», completou o técnico.