O presidente do Vitória de Guimarães, Miguel Pinto Lisboa, assumiu esta quinta-feira que as receitas operacionais do clube minhoto diminuíram 53 por cento no contexto da pandemia de covid-19.

«As receitas operacionais diminuíram. No caso do Vitória, tivemos uma quebra na ordem dos 53 por cento», assumiu o dirigente, na intervenção no primeiro debate do ciclo ‘Desporto: que futuro?’, promovido pela cooperativa da Câmara Municipal de Guimarães, a Tempo Livre.

Após concluir a época 2019/2020 com receitas operacionais de 17 milhões de euros, de acordo com o relatório e contas aprovado em assembleia geral, a 29 de setembro de 2020, os vimaranenses perderam receitas de bilhética, quotização e publicidade. Por outro lado, aumentaram os custos na higienização, na ordem dos 300 mil euros, revelou Pinto Lisboa.

Miguel Pinto Lisboa assumiu também que o Vitória já pagou, no último ano, desde março de 2020, sete milhões de euros em impostos diretos e indiretos, bem como 1,5 milhões em seguros desportivos. Neste sentido, considerou ainda que o Governo deveria baixar a «carga fiscal» sobre os clubes, superior à de «outros países europeus», além de conseguir ter «maior celeridade na devolução de verbas do futebol profissional». «No Vitória, temos cerca de dois milhões de euros de IVA a receber e continuamos com atrasos por parte do Estado», completou.