No final do jogo, Sérgio Conceição não compareceu na sala de imprensa. Em vez dele, surgiu o presidente do V. Guimarães, Júlio Mendes, que se mostrou muito crítico da arbitragem de João Capela, em particular do lance da expulsão de João Teixeira, que deixou os vimaranenses a jogar com menos um jogador durante toda a segunda parte:

«Vim aqui para dizer que hoje tivemos aqui aquilo que na minha opinião não pode acontecer num espetáculo de futebol. O tempo jogado tenho duvidas que se enquadre num jogo normal de futebol. Além disso, fomos claramente prejudicados por uma decisão mal tomada no final da primeira parte (expulsão de João Teixeira). Não quero dizer que tenha existido intenção por parte da equipa de arbitragem ou do senhor João Capela em expulsar o jogador… Mas já tive oportunidade de dizer ao próprio árbitro o que penso, no final do jogo... Disse-lhe que era um ato precipitado e que tinha condicionado o jogo e ele respondeu que avaliação que fez foi em cima do lance e que a nossa apreciação é subjetiva. Mesmo assim, depois confirmámos nas imagens... E aquilo que se vê é que o nosso jogador joga a bola. Nem sequer há contacto! É muito penalizador ter uma arbitragem assim numa fase destas da época, em que se começam a definir as classificações das equipas.»

[Sobre as arbitragens de João Capela] «No ano passado tivemos um jogo no Bessa apitado pelo mesmo árbitro que correu bastante mal e em que fomos prejudicados. Dissemos nessa altura que este árbitro não tinha condições para apitar os nossos jogos. Quando vi esta nomeação fiquei surpreendido e tive oportunidade de antes do jogo conversar com o árbitro e dizer-lhe que estava surpreendido com a nomeação. Confio nas instituições e não digo que haja qualquer premeditação. Só pedimos para que João Capela não apite os jogos do Vitória porque existem uns melhores do que outros... E nós queremos os melhores e os mais competentes. Nada temos contra ninguém. Mas é preciso e exige-se mais.»