Depois de quase três meses de ausência dos relvados, devido a uma entorse grave, Rafael Miranda voltou a jogar pelo V. Guimarães na deslocação do último domingo a Alvalade. O jogador de 32 anos diz ter-se sentido «melhor do que o que imaginava» e mostra-se pronto para ajudar os vimaranenses na reta final da temporada.
«Senti-me bem em Alvalade, melhor do que imaginava. Depende do Pedro Martins as opções, ainda não estou como gostaria, como estava antes da lesão, foi muito tempo parado, mas o tempo que o mister achar que eu posso colaborar estou preparado para poder ajudar», disse o jogador antes do treino matinal desta quarta-feira.
O brasileiro assumiu que estar fora das opções foi difícil: «O que o jogador quer é estar no campo e poder jogar. Estar lesionado talvez seja das coisas que mais custa para os jogadores. É sempre um período de tentar aprender, de refletir e, estando de fora, pude assistir a muitos jogos com outra visão. Serviu para crescer e observar o que podemos fazer para melhorar», referiu.
Com a sua ausência, e face à saída de João Pedro para o LA Galaxy, Zungu e Celis assumiram o meio campo. Rafael Miranda elogiou os dois e disse que quem fica a ganhar é o grupo, com mais opções. «O Zungu tem muita qualidade, bom passe, é um jogador inteligente. O Celis é muito intenso, agressivo. Quanto ao João aprendemos juntos, gostei de jogar ao lado dele. Quem ficou tem condições para jogar. Celis e Zungu estão a fazer um bom trabalho e quem ganha com isso é a equipa. Se tiver que jogar com um ou com outro não há problema», sublinhou.
Em relação ao próximo compromisso do Vitória, a receção ao Estoril, o médio fez desde já a ponte com o próximo jogo, também em casa com o Rio Ave, mostrando o desejo de conquistar seis pontos. «Precisamos de duas vitórias seguidas em casa, seria muito importante, porque dentro de casa ainda falta alguma coisa, tivemos bons jogos, mas outros não tão bons. Se conseguíssemos seis pontos seria fundamental para as nossas aspirações», atirou.
Apontando aos lugares europeus, Miranda não descurou a luta pelo quarto lugar. «Não podemos esconder que quando estamos tão próximos do quarto é claro que temos ambições, temos de fazer por merecer. O nosso objetivo sempre foi as competições europeias. O quarto lugar pode dar uma vaga direta, se estiver ao nosso alcance vamos em busca», concluiu.
