«Fazer de tudo para pontuar na Luz.» É esse o desígnio de Sérgio Conceição para o Benfica-V. Guimarães.

O técnico dos vimaranenses fez esta tarde a antevisão do jogo que abre a 32.ª jornada da Liga esta sexta-feira (19 horas) e que pode revelar-se fundamental na luta pelo título, salientando que apesar de já não lutar pelos lugares europeus a sua equipa tudo fará para disputar o resultado.

«Se a equipa está preparada para roubar pontos ao Benfica? Essa é fácil de responder. Senão, fazíamos como o PAOK. A equipa não se apresentava e o Olympiacos estava automaticamente na final da Taça. Não... Faremos de tudo para ir pontuar à Luz para poder acabar com este campeonato com a máxima dignidade e inverter este ciclo menos bom que estamos a passar», disse Sérgio Conceição, que não quis detalhar questões táticas nem considerandos sobre a arbitragem:

«Tática? É possível jogarmos com onze. Depois, veremos, até porque nas últimas jornadas ficámos várias vezes a jogar com menos um jogador… [Perguntado sobre a arbitragem de Bruno Paixão] Não quero falar em árbitros, até porque fui muito mal interpretado no jogo com o Benfica na primeira volta quando disse que ia ser difícil para as três equipas. O Carlos Xistra levou a mal. Bruno Paixão já nos arbitrou este ano e fez jogos tranquilos. No final se houver algum erro vou falar, com certeza, como falo sempre.»

Sérgio Conceição abordou ainda a continuidade em Guimarães na próxima época, para esclarecer que ainda não falou com o presidente Júlio Mendes.

«Ao longo deste tempo fui falado para muitos clubes e nunca os dirigentes do Vitória vieram pedir-me justificações para estas notícias. Da mesma forma não lhes vou perguntar se estão em conversas com outros treinadores. Não ficou definida uma data para conversarmos sobre se este projeto desportivo vai continuar ou não», afirmou o técnico, depois de já ter puxado dos galões: «No Olhanense fiz das melhores classificações de sempre. Na Académica exatamente igual. No Braga fomos 17 anos depois a uma final da Taça no Jamor e, após um ano mau, apurámos a equipa para as competições europeias. Tenho má imprensa. Não sou uma pessoa muito agradável para a imprensa. Tenho essa noção. Sei que tenho um discurso frontal; às vezes provocador. Faz parte da minha estratégia e daquilo que eu sou como treinador.»