FIGURA: Pedro Santos

Espera-se magia dos pés de Rafa, normalmente o mais rebelde da equipa, mas foi Pedro Santos a assumir o estatuto de fantasista do Sp. Braga, com vários pormenores deliciosos. O lance do golo é apenas um desses pormenores, num exemplo de finalização vistosa e ao mesmo tempo eficaz. De primeira, sem deixar o esférico cair, atirou com o pé esquerdo para o fundo das redes decidindo o dérbi. Quando acelerou causou quase sempre dificuldades ao último reduto do V. Guimarães. 

MOMENTO: Marafona dá, Marafona tira (83m)

Erro incrível de Marafona a deixar escapar uma bola que estava controlada. Soares acreditou e foi à linha de fundo para depois servir Areias. Ao tentar o corte, Rosic comete novo erro para o Sp. Braga e faz falta, desnecessária. Ocasião soberana para o Vitória. Marafona venceu o frente-a-frente com Soares, porém. O atacante atirou forte mas pouco colocado, o guarda-redes defendeu com o pé. Deu e tirou, esteve no pior e depois no melhor naquele que foi o momento de maior sufoco do Sp. Braga no D. Afonso Henriques.

OUTROS DESTAQUES

Boly

Sereno, travou um duelo intenso com Marega, levando quase sempre a melhor. Impôs o seu físico e foi uma trave a bloquear as investidas contrárias, sendo imperial no jogo aéreo juntamente com Rosic.

Rafael Miranda

O elemento mais esclarecido do setor intermediário do Vitória, essencialmente na tentativa de dar equilíbrio à equipa montada por Pedro Martins. Tentou ser o primeiro a armar o jogo, mas sem grande sucesso, sendo também ele vítima do futebol direto da sua equipa.

Goiano

Mostrou uma vez mais porque é que relegou Djavan para o banco de suplentes mesmo no lado oposto àquele que é o seu de origem. O lateral brasileiro voltou a rubricar uma exibição consistente, à qual se acrescenta o cruzamento para o único golo do encontro.

Hurtado

Está ligado aos lances de maior destaque do ataque do Vitória. Muito interventivo do lado esquerdo, ficou a centímetros do empate aos 68 minutos, chegando atrasado para fazer a emenda a um passe de Raphinha.