Encontro entre equipas da Liga no Torneio Internacional do Sado acaba com o Benfica a conquistar o primeiro troféu da (pré)época 2018/2019. 1-1* com o Vitória de Setúbal num bom teste para as duas equipas: competitivo, «nervosinho» e com muitas caras novas em campo.
Parecia a sério!
Rui Vitória apostou de início nos reforços Vlachodimos, Conti e Ferreyra; Gedson, da formação do emblema da Luz, foi outra vez titular. Benfica a jogar em 4x4x2 com o avançado argentino a fazer dupla com Jonas.
Do outro lado, Lito Vidigal também contou com vários reforços: Milton, Mano, Nuno Valente e Leandro Resida. Valdu Té, que na última temporada esteve emprestado ao Olímpico Montijo, também fez parte das primeiras opções.
Jogo intenso do início ao fim, apesar de se tratar da pré-temporada e dos primeiros minutos de ambas as equipas. Nesse sentido, foi também muito faltoso e deu vários livres para cada lado e a oportunidade a ambas as equipas de chegarem à área contrária.
Mas não foi só de bola parada que se criou perigo. Viu-se algum bom futebol e jogadas de ataque bem conseguidas tanto do Benfica como do Vitória de Setúbal. Contudo, a formação encarnada foi mais perigosa e dispôs de mais ocasiões de golo.
Gedson Fernandes - numa boa exibição individual - foi o primeiro a assustar a equipa sadina, com um remate à entrada da área que passou ao lado. Pizzi e Cervi também tiveram oportunidades de chegar ao golo, o argentino inclusive viu Milton negar-lhe o golo para de seguida o compatriota Ferreyra se estrear a marcar pelo Benfica, assistido por Pizzi.
Minuto 33, o Benfica na frente do marcador e o Vitória à procura do empate. Mas esse só chegou na segunda metade, depois de várias mudanças em ambas as equipas e sobretudo na de Rui Vitória.
O técnico encarnado fez seis alterações de uma assentada, fazendo entrar Varela, Yuri Ribeiro, João Félix, Heriberto, Chiquinho e Castillo - saíram Vlachodimos, Grimaldo, Pizzi, Cervi, Ferreyra e Jonas - e o Benfica passou a jogar em 4x3x3.
Vidigal apostou apenas em Cristiano e Rúben Micael, abdicando de Milton, que deu boas indicações na primeira metade, e de Costinha.
Várias alterações e mexidas táticas, mas a mesma entrega e intensidade. O Vitória, que procurava o 1-1 desde que se viu em desvantagem, chegou ao golo logo aos 54 minutos ao aproveitar um lance de bola parada na esquerda e alguma desatenção da defesa encarnada.
Livre batido para o segundo poste, Leandro Resida estava lá e tocou curto para Vasco Fernandes só ter de encostar.
Até ao final do encontro mais uma série de mudanças em ambas as equipas - com destaque para a estreia de Ebuehi, reforço do Benfica -,que ainda assim não quebrou muito o ritmo do jogo.
Mas, o certo é que, não houve mais ocasiões claras de golo, além de pontapés disparatados e para fora, e o juiz João Malheiro Pinto também retirou ao Vitória a oportunidade de virar o resultado ao não marcar uma grande penalidade de Lema sobre Allef já nos descontos.
1-1* no final dos 90 minutos e sem direito a grandes penalidades para decidir o vencedor já que, apesar da igualdade pontual neste torneio a três, o Benfica beneficiou da diferença de golos depois de vencer o Napredak por 3-0 e o Vitória ter vencido os sérvios por 2-1.
