José Couceiro, treinador do V. Setúbal, depois da derrota caseira com o Marítimo (1-0):

«Quando se perde é sempre mau. A equipa entrou muito ansiosa no jogo e não conseguiu ligar o jogo. Não conseguimos e fomos perdendo a confiança. A seguir ao intervalo, entrámos melhor, mas cometemos erros. Sabendo que o Dyego Sousa é a referência das bolas paradas, permitimos espaço e que eles fizessem golo. O jogo complicou-se, o Marítimo adormeceu mais o jogo e nós, mais do que defensivamente, ofensivamente estivemos bem pior.»

«Três derrotas é um ciclo negativo. Disse no início que não entrava em euforias e agora também não entro em depressões. Sabemos qual o nosso objetivo e que vamos ter de trabalhar muito até ao final. O primeiro objetivo é a manutenção e depois logo se verá. Vai ser uma luta. Sete jogos, oito pontos, atingimos os objetivos, mas importa-me perceber o que se passa e corrigir isso. O campeonato agora para e vamos tentar corrigir isso. Havia problemas já identificados, hoje alguns agudizaram-se e não há que fazer de conta que não se passa nada. É hora de arranjar soluções para os problemas.»

«Perder em casa? É um conjunto de situações. Por exemplo, o estádio do Braga tem um relvado mais rápido do que o nosso e isso é bom para nós, para as nossas características. Jogar em casa, pensei que estivesse ultrapassado e que tivesse havido corte com o passado [derrotas em Setúbal], mas não vivo com isso e a fazer contas com isso. Mas há aqui um facto, a equipa não conseguiu demonstrar a qualidade de outros jogos. Vamos ter de ter procedimentos diferentes.»

«Gauld»? Ele ainda não somou qualquer minuto porque outros jogadores apareceram melhor do que ele. Contamos com ele, claramente que sim. Queremos e provocamos que haja uma forte concorrência no plantel. O Vasco Costa, Ruca ou Fábio Cardoso também não tem muitos minutos. Não vamos especificar. Porque é que nunca fazem a interrogação ao contrário: quem sai para ele jogar? Alguém tem de sair. São opções e que eu tenho de assumir. Mas estou contente com o trabalho dele, estou. Podem criticar, mas são as minhas opções.»