O V. Setúbal recebe o Sporting, no próximo domingo, a partir das 17 horas, num jogo com um sentimento especial para José Couceiro: o treinador sadino é um sportinguista assumido e correu nas últimas eleições por um lugar na presidência do clube, tendo perdido para Bruno de Carvalho.

Hoje é treinador do V. Setúbal e garante que vai ser apenas um jogo mais. Sabemos que é um jogo difícil», começou por referir. «O Sporting está num bom momento, nos últimos dois jogos, inclusivamente, virou resultados, está a fazer um excelente campeonato.»

«O Sporting é favorito mas nós também temos as nossas possibilidades. Vamos tentar fazer um jogo positivo, um jogo à procura do golo e no final se verá. É um jogo em aberto. Sabemos que para nós vai ser difícil, mas com certeza que também não será um jogo fácil para o Sporting.»

O V. Setúbal, recorde-se, perdeu pela última vez em casa com o Benfica, em dezembro, tendo somado quatro triunfos nos quatro jogos realizados no novo ano. Por aqui já se percebe como não vai ser um jogo fácil para o Sporting. Couceiro admite porém que um ponto já poderá ser bom.

«Fui eu que coloquei a fasquia de um ponto por jogo, para atingirmos os 30 pontos, que nos dariam mais segurança, mas julgo que se garante a permanência com menos pontos. Quanto mais depressa pudermos pontuar, melhor, porque o exemplo do ano passado, em que o Vitória perdeu nove dos últimos dez jogos, tem de estar sempre presente.»

José Couceiro admite por fim que mantém boas relações com a atual direção do Sporting, que lhe cedeu, aliás, João Mário e Betinho no mercado de inverno.

Algo que nem Benfica nem FC Porto fizeram, de resto. «O Sporting mostrou abertura para podermos ter esta solução, mas não fechámos a porta aos outros dois clubes grandes. Eles é que fecharam a porta», referiu José Couceiro.

«Não tenho nenhum sentimento especial por já ter ganho ao Sporting. Estou farto de falar com pessoas que estão hoje na estrutura do Sporting. No domingo vou cumprimentá-las e desejar que seja um bom jogo. Nada mais do que isso.»