José Couceiro, treinador do V. Setúbal, em declarações na sala de imprensa do Estádio do Bonfim após a derrota com o Sporting para os oitavos de final da Taça de Portugal:
«Se fomos superiores ao Sporting? Foi um bom jogo. Não digo que fomos superiores, mas foi um jogo equilibrado. Pelas oportunidades flagrantes que tivemos devíamos ter marcado. Sofremos num momento em que cometemos um erro defensivo. O Sporting jogou bem e fez um golo.
Os jogos da Taça são finais e perdemos esta. Estivemos a um bom nível. A forma como o Sporting parou o jogo e queimou tempo é bem demonstrativa dos receios de que pudéssemos chegar ao empate e o jogo ir para prolongamento.
Não conseguimos o nosso objetivo que era passar a eliminatória e agora há que recuperar.
O Vitória sai de cabeça erguida, claramente. Penso que o prolongamento era um prémio merecido para a equipa. Há que perceber as coisas boas que fizemos, melhorá-las, e corrigir os erros que cometemos, que não foram muitos. Mas seria justo o prolongamento.
O Vitória tem sempre objetivos na Taça de Portugal. As vitórias morais não me dizem nada.»
[História do jogo seria diferente se Edinho tivesse aproveitado a oportunidade de golo na primeira parte]
«Se tivéssemos marcado, claramente que mudaria a história do jogo. Também há muito mérito do Rui Patrício pela forma como saiu. O Edinho fez um excelente jogo. Há mais mérito do Rui [Patrício] do que demérito do Edinho. Também tivemos o lance do Ryan Gauld. Tivemos as nossas oportunidades.»
[Mais sobre o jogo]
Em determinado momento o cansaço faz com que já não tenhamos tanto discernimento e o Sporting parou o jogo num determinado momento: pôs gelo no jogo, como se costuma dizer.
[Sobre o momento de Ryan Gauld, médio cedido pelo Sporting ao V. Setúbal, e se tem potencial para se afirmar na equipa leonina]
«Chegou atrasado, depois teve uma lesão em setembro e perdeu algum tempo de integração na equipa. Hoje saiu lesionado. Mas quer ele quer todos os jogadores que temos emprestados pelos clubes, o que queremos é potenciá-los, fazê-los crescer porque dessa forma também nos ajudam. Outro tipo de avaliações são outros clubes que têm de fazer: não cabe a nós.»
