Pablo Villar, treinador do Vizela, em conferência de imprensa, depois do empate arrancado no Estoril (2-2), em jogo da 6.ª jornada da Liga:

Golo em período de compensação, tem sabor especial?

- Um empate fora de casa, diante de uma rival que já estava por baixo, ajuda-nos a continuar a crescer. Depois de nos marcarem o segundo golo, quando estávamos a crescer no jogo, tivemos de reagir. A equipa tinha o objetivo de alcançar um resultado positivo, desta vez conseguimos, quando noutras vezes, em situações idênticas, perdemos pontos.

Os jogadores que saíram do banco tiveram impacto no jogo. Satisfeito com a resposta?

- Não é a primeira vez que falo sobre isso, o grupo tem jogadores muito bons em todas as posições, todos estão prontos para dar o seu contributo. O grupo aplica-se nos treinos e temos uma coisa clara, o futebol de hoje já não é como antigamente em que havia apenas três substituições. Agora há cinco, mas há prolongamentos de quase dez minutos. Um jogador que entre aos 80 minutos joga quase vinte minutos. Claro que estou satisfeito com o ponto que conseguimos.

Surpreendido pelo Estoril jogar com três centrais?

- Estivemos a trabalhar a equipa para o sistema habitual de Álvaro Pacheco, mas a meio da semana tivemos a informação que eles podiam estar a preparar-se para jogar com três centrais. Preparámos a equipa também para isso, como alternativa.

Qual foi a chave para a reação nos instantes finais do jogo?

- Quando empatámos o jogo na primeira vez a equipa estava bem, continuava a chegar à área do rival, mas infelizmente, num canto, eles voltaram a marcar. Não é a primeira vez que recuperamos de um resultado adverso. Metemos dois avançados que transportavam a bola e procuravam cruzamentos. Tentámos com tudo atacar e num canto acabámos por conseguir o empate.