Rui Vinhas (W52-FC Porto) é o novo camisola amarela da Volta a Portugal, depois de chegar em oitavo lugar na etapa deste sábado, que ligou Montalegre a Macedo Cavaleiros. O ciclista português entrou numa fuga que foi bem-sucedida e que lhe dá uma vantagem larga que, inclusive, o colocam entre os candidatos a ganhar a Volta.

A etapa foi ganha pelo australiano William Clarke (Drapac), depois de bater o italiano Marco Frapporti (Androni Giocattoli) ao sprint, depois de uma fuga a dois. O grupo perseguidor, onde vinha, então, Rui Vinhas, chegou com um atraso de 54s. Para o pelotão, a diferença foi de 4m44s.

Feitas as contas, Vinhas tem uma vantagem de 3m13s para o anterior líder Daniel Mestre (Efapel) que passa a segundo da geral. Gustavo Veloso, vencedor do ano passado, da mesma equipa de Rui Vinhas, é sexto a 3m28s.

A vantagem de Vinhas é longa e levou, inclusive, Mário Rocha, diretor desportivo da LA-Antarte, durante a corrida, em declarações à RTP, a defender que o vencedor da Volta até pode estar já encontrado… A apatia das equipas com candidatos à vitória foi alvo de críticas um pouco de todos, mas a verdade é que ninguém, ou quase, tomou a cabeça do pelotão para reduzir a diferença. A Efapel, do antigo camisola amarela, acabou por fazer esse trabalho nos quilómetros finais.

Este domingo, a Volta chega à Senhora da Graça, naquela que será a única etapa da corrida com chegada em alta montanha. Por isso, será importante para perceber mais um pouco da história da edição deste ano.

Classificação da 3ª etapa

Classificaçao geral: