Roger Federer venceu o Torneio de Wimbledon ao bater na final o britânico Andy Murray, por 3-1 em sets. O suíço voltou a fazer história no All England Club, ao igualar o recorde de sete troféus no Grand Slam inglês, marca apenas alcançada por Pete Sampras, na era Open. O suíço é um dos melhores de sempre na relva inglesa.

A jogar em casa, Andy Murray venceu o primeiro set, naquela que foi a primeira final de Wimbledon que disputou, e também a primeira de um britânico desde 1936, ainda antes da era Open. O escocês venceu por 4-6.

No entanto, Roger Federer sacou do melhor ténis no Centre Court e deu a volta ao encontro. Começou por igualar com 7-5, venceu o terceiro set por 6-3 e entrou para o quarto com uma vantagem preciosa sobre o estreante Murray.

Federer já tinha batidoo recorde de finais de Wimbledon, ao chegar à oitava. Faltava agora subir ao topo do mundo do ténis: igualar as vitórias do norte-americano Pete Sampras em Wimbledon e também de William Renshaw, se bem que este antes da era Open, quando o campeão apenas jogava a final.

O suíço voltou também a ser número um do mundo. A 17ª conquista de um Grand Slam, o melhor registo de sempre entre homens, permitiu a Federer voltar a liderar o ranking ATP.

Assim, o tenista helvético bate outro recorde de Sampras, já que garantirá 286 semanas como número um mundial.

Roger Federer não vencia um Grand Slam desde 2010, altura em que bateu o mesmo Andy Murray, na final do Open da Austrália. Aliás, 2011 foi o único ano em que o suíço não conquistou qualquer «major» desde que venceu Wimbledon em 2003.