Yebda e Carlos Martins vestiram, esta quarta-feira, a pele de embaixadores do Benfica, numa «aula» muito especial na Escola Básica do 1º Ciclo Parque Silva Porto, na freguesia de Benfica. Os dois médios encarnados sucederam às duplas Pablo Aimar/ Rúben Amorim e Katsouranis/Cardozo e sujeitaram-se às perguntas de autênticos jornalistas de palmo e meio.

A reacção dos atletas encarnados perante as derrotas foi alvo da curiosidade dos miúdos. «Ficamos tristes, porque queremos ganhar sempre», contou Yebda, num português «quase perfeito». No entanto, o médio francês apresentou uma solução: «Até ao final da época não vamos perder mais nenhum jogo, por isso não vamos ficar tristes».

A iniciativa do clube encarnado, no âmbito do projecto «Benfica Faz Bem», parece estar a recolher alguns frutos junto dos miúdos. É o caso do pequeno João, protagonista de uma das histórias mais curiosas do dia. «Era do Sporting, mas vi a frase Amo-te Benfica e agora vou amar o Benfica para sempre», afirmou João.

Pelo meio, as crianças quiseram também saber o que os futebolistas sentiram quando souberam que iam jogar pelo Benfica. «Nós profissionais de futebol temos de estar sempre preparados para jogar em todos os clubes. Não podemos ter clube, mas temos de representar o clube em que jogamos da melhor maneira», defendeu Carlos Martins.

«Mas como é jogar no Benfica?», perguntou outro miúdo. «Estou muito contente por jogar no Benfica, é uma coisa excepcional», assegurou Yebda, que chegou à Luz esta temporada.

Os jogadores encarnados contaram ainda aos jovens que precisam de duas a três horas para descansar após os treinos diários. E porque tinham acabado de treinar no Seixal, tiveram de se despedir da «pequenada», que respondeu com gritos de «Benfica, Benfica». No final da festa, a comitiva encarnada distribuiu várias prendas à escola e ofereceu três bilhetes a cada criança, válidos para o desafio Benfica-Rio Ave.