Mau sinal: jovens do FC Porto não seguram Atlético inferiorizado

Fraco desempenho do FC Porto na visita ao Atlético de Madrid. Os sub-19 precisavam de uma vitória na última jornada da fase de grupos da UEFA Youth League mas sucumbiram perante um adversário que jogou durante uma hora em inferioridade numérica (3-2).

Um mau indício no lançamento do jogo desta quarta-feira entre as equipas principais.

A formação orientada por Nuno Capucho entrou bem no jogo e chegou a estar em vantagem. Ao 14º minuto de jogo, Luis Rafael bateu um livre e João Graça finalizou de cabeça.

Tudo parecia correr de feição. À meia-hora, Sané fui o segundo cartão amarelo por uma entrada muito dura sobre Belinha. Aliás, a agressividade foi uma constante ao longo do encontro.

O FC Porto segurou o resultado até ao intervalo. Face ao triunfo do Áustria de Viena frente ao Zenit, os dragões não podiam deixar escapar a vitória.

Na etapa complementar tudo mudou. O Atlético de Madrid, mais confiante e com demonstração de uma qualidade superior, conseguiu operar a reviravolta em inferioridade numérica.

Héctor Hernández fez o empate ao minuto 54, após cruzamento na esquerda. Marcelo falhou na marcação.

O defesa do FC Porto não teve uma manhã feliz, falhando igualmente no segundo golo dos colchoneros. Incrivelmente, o Atlético criou várias situações de superioridade numérica no ataque ao longo da segunda metade.

Marcelo ficou sozinho na defesa, tentou afastar mas acertou no seu adversário. A bola passou por cima de Andorinha e Hector Hernández não sentiu dificuldades para fazer o 2-1.

A equipa de Nuno Capucho corria agora contra o tempo. Diogo Verdasca ainda fez o empate em mais um lance de bola parada, a arma mais forte destes jovens dragões, mas o Atlético de Madrid voltou a desequilibrar na frente.

Os colchoneros atacaram com qualidade, enquanto o FC Porto cometeu erros primários no processo defensivo. Ao minuto 78, Ivi aproveitou uma dessas situações para fixar o resultado final. A formação portista poderia merecer algo mais. De qualquer forma, em superioridade numérica, tinham a obrigação de assumir o controlo do jogo. Não o conseguiram. 

O FC Porto apresentou o seguinte onze: Andorinha; Rui Silva, Marcelo, Diogo Verdasca, Luís Rafael, Vítor Andrade, Francisco Ramos, Belinha, João Graça, André Silva e Ivo Rodrigues.