Com o empréstimo ao Vitória de Setúbal, Marc Zoro abandona o plantel do Benfica sem confirmar um estatuto positivo que trazia de Itália, quando assinou pelas «águias». Em ano e meio, o defesa jogou apenas 437 minutos.
E é preciso referir ainda que, dos 437 minutos de utilização, a esmagadora maioria (300) foi somada na Taça da Liga de 2007/08. 120 minutos frente ao Estrela da Amadora e mais 180 em dois jogos contra o Vitória de Setúbal. Na Liga foi utilizado em apenas dois jogos: dois minutos na recepção ao Sporting (21ª ronda) e mais 73 minutos na ronda seguinte, frente à União de Leiria. Foi o único encontro em que foi titular (sem contar com a Taça da Liga), e no qual apontou o único golo de águia ao peito. Pelo meio jogou ainda 62 minutos na Taça UEFA, frente ao Getafe.
Na presente temporada alinhou apenas na Liga intercalar, até porque desde o início da época que não entrava nos planos do técnico Quique Flores. Como não encontrou solução para o seu futuro no verão, acabou por ficar na Luz. No mercado de Inverno esteve perto de rumar ao futebol inglês, mas a mudança não se concretizou, pelo que acabou por rumar ao Vitória de Setúbal. No Bonfim vai tentar ressuscitar a carreira, depois de uma passagem imensamente discreta pelo Benfica.
Embora não jogasse numa das principais equipas do futebol italiano (representava o Messina), e estivesse em final de contrato, Zoro chegou à Luz rotulado como um jogador de qualidade, internacional pela Costa do Marfim, e muito útil devido à sua polivalência. Não era visto como um craque, mas era encarado como uma opção muito válida para o sector mais recuado, quer para o lado direito quer para o eixo da defesa. Acabou por revelar lacunas físicas (pesado e lento) e técnicas que fizeram com que nunca conquistasse um lugar no «onze».