Ruben Amorim entra para a história do Sporting com o segundo título de campeão em quatro anos, mas rejeita a ideia de estar ao nível de figuras históricas do clube, como é o caso de Manuel Fernandes, antigo avançado do clube que passa para um momento complicado na vida.

«É diferente. O trajeto não são só as vitóriass, é a forma como se está no clube, os anos em que se está no clube sem sair. Não são só os títulos que marcam. Acho que vamos ficar todos na história do Sporting, mas para chegar ao patamar do mister Manuel Fernades não basta apenas ganhar títulos. É uma forma de estar, é preciso abdicar de muitas coisas. Todos nós estamos muito longe do que Manuel Fernandes representa para o Sporting. Foi sempre alguém que nos apoiou, também apoiou sempre esta esta direção, portanto tenho o maior respeito pelo míster Manuel Fernandes», destacou o treinador em conferência de imprensa.

O treinador diz ainda que não se sente «especial», apesar de ser elogiado pelos adeptos e rivais. «Não me sinto nada de especial, sinto-me apenas mais um. No domingo [dia da final da Taça] tudo pode mudar, mas se ganharmos a dobradinha, talvez me sinta um pouco especial», destacou ainda.

Por falar em títulos, o treinador dedicou esta última conquista à sua equipa técnica, que o acompanhou nesta conferência de imprensa, e, acima de tudo, a todos os sportinguistas.

«Dedico a estes treinadores que estão aqui e que não dão a cara, mas também aos adeptos, por tudo o que já disse. Por terem acreditado deste o início e por manterem esta dinâmica até ao fim. Dedico este título a todos os sportinguistas», referiu.