A figura: Balboa

Obrigado, mais uma vez, a ocupar a zona central do ataque à falta de um ponta-de-lança, parecia um veterano no lugar quando abriu o marcador, sozinho, no coração da área. O hábito fá-lo procurar posições junto à linha para, depois, fletir para o meio, num movimento que permitiu muitas vezes abrir a defesa da casa.

O momento:

A Académica tinha ameaçado, reagindo bem ao domínio inicial estorilista, e já pensava, provavelmente, na segunda parte para aplicar, por fim, o golpe certeiro. O jogo passava, por conseguinte, por uma fase de marasmo, quando, numa jogada que parecia condenada a ser a melhor oportunidade dos forasteiros na etapa inicial, Babanco recuperou a bola e serviu Balboa para um cabeceamento letal.

Outros destaques:

Rafael Lopes

Titular pela segunda vez consecutiva, depois do jogo da Taça de Portugal, trouxe algo que já não se via há muito tempo na frente de ataque da Académica. Grande poder de choque, capacidade de luta, e uma disponibilidade quase inesgotável. Esteve à beira de marcar, logo na fase inicial do jogo, mas Wagner negou-lhe o golo com uma grande defesa. Depois, foi o árbitro a anular-lhe um tento em que não estava em fora-de-jogo.

Babanco

Grande jogo do esquerdino, no regresso à posição de lateral-esquerdo. Assistiu Balboa para o golo, num centro perfeito, e nunca se cansou de acelerar pela sua faixa.

Wagner

Atrapalhou-se amiudadas vezes, sozinho ou com os colegas, e poucas vezes agarrou uma bola à primeira, mas a verdade é que, com várias defesas, foi um dos grandes responsáveis por manter as redes estorilistas invioladas.