Pablo Aimar foi, nesta segunda-feira, homenageado, em Lisboa, pela Embaixada da Argentina em Portugal e pelo LIDE (Grupo de Líderes Empresariais), com a distinção «Excelência Desportiva». Na cerimónia, o médio argentino contou com a presença de Jorge Jesus e de metade do plantel do Benfica. Luís Filipe Vieira, ausente no estrangeiro, não esteve presente mas escreveu-lhe uma carta.

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«Há jogadores que deviam ser eternos e tu és um deles», elogiou o presidente. Aimar agradeceu «profundamente» e disse que no Benfica sente-se sempre especial. «A mim fazem-me homenagens todos os dias, ao tratarem-me tão bem como me tratam», contou.

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Aimar sente-se bem no clube, quer continuar a dar o máximo pelos encarnados, mas a renovação de contrato, que termina no final da época, ainda não está na mesa.

«São temas um pouco complicados para falar abertamente, há outras coisas em jogo. Mentiria se não dissesse que me sinto perfeitamente bem aqui, mas o que vai acontecer não sei. Tenho 32 anos e quero jogar dando o máximo. Se posso dar o máximo e o Benfica quiser, falaremos disso», explicou, garantindo: «Ainda não houve conversações, mas não é uma questão de dinheiro, porque nunca joguei a pensar nisso. Espero merecer que queiram que fique.»

Derby já mexe

O derby com o Sporting, na Luz, é já na próxima jornada (26 de Novembro) e o jogador admitiu que a equipa já pensa nisso, apesar de ainda ter dois jogos importantes pela frente.

«Temos antes um encontro para a Taça de Portugal [sexta-feira, frente à Naval] e outro para a Liga dos Campeões [em Old Trafford, dentro de uma semana]. Acho que é inevitável pensar nesses jogos, mas às vezes é um erro pensar antes porque as coisas mudam de um desafio para outro. Agora temos de ganhar o de sexta-feira», esclareceu.

Num momento em que também se fala do interesse de outros clubes em Saviola, Pablo Aimar gostaria que o compatriota continuasse na Luz: «Para além de gostar de jogar com ele, é meu amigo. Adorava jogar com ele para sempre. Espero que seja feliz aqui ou noutro sítio, mas espero que seja aqui connosco.»

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